24 de setembro de 2012

Técnico de Vitor elogia Jones, mas diz que brasileiro pode vir a derrotá-lo

Membro da equipe de Vitor Belfort no TUF Brasil e atual técnico de jiu-jitsu do brasileiro, Gilbert Durinho deu uma entrevista exclusiva para rádio brasileira diretamente da Flórida, onde participa dos treinos da equipe Blackzilians. Falando sobre a derrota de Belfort diante de Jon Jones, no último sábado, no UFC 152, Durinho deixou claro que o pouco tempo de treinamento do brasileiro foi um fator que pesou na hora do combate, porém, também fez questão de elogiar a estratégia do americano.

- A condição física do Vítor estava avariada. Os golpes na linha de cintura magoaram muito ele. Quando ele tentou a chave de braço, ele sentiu muitas câimbras. Ele fez muita força para tentar finalizar Jones. Não tem desculpa, foi mérito do Jones. Jones sabe trabalhar bem no ground-and-pound e conseguiu finalizar. Vitor cometeu erros e poderia ter ido melhor. Com mais tempo e treinamento correto, ele pode bater Jones. Com mais lutas, ele pode ter uma nova chance. Acho que com mais treinamento ele pode vir a bater Jon Jones – disse Durinho à rádio “Beat 98”.

Vitor Belfort comemora vitória de Gilbert Durinho no MMA (Foto: Reprodução / Twitter)

Ao falar da estratégia de Belfort para o combate, Durinho admitiu que tudo mudou após o brasileiro quase ter conseguido a finalização e em seguida Jones ter aberto um ferimento em seu rosto. Segundo o treinador e ex-campeão mundial de jiu-jitsu, a mudança ocorreu quando se percebeu que Vitor não iria aguentar o combate em pé e que o jiu-jitsu do brasileiro poderia ser um diferencial no combate.

- A primeira estratégia era lutar em pé. Mas depois que Jones trabalhou a queda, vimos que o jiu-jitsu era o caminho. Lutar em pé com Jones exige muito. Depois das quedas e cotoveladas, Vitor ficou muito avariado. Nós decidimos trabalhar o jiu-jitsu por causa disso. Jackson falou para Jones não ficar na guarda. Na escolha da estratégia, foi mérito do Jones e de sua equipe. Ele conseguiu trabalhar as cotoveladas e utilizou o seu wrestling. Nós acreditamos que o jiu-jitsu poderia ser o caminho. Achamos que Vitor poderia tentar o omoplata, chave de braço e outros golpes que poderiam definir o combate – finalizou Durinho.

Fonte: SporTV.com



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